Influência das cascas e películas na cinética de secagem de castanhas (Castanea sativa Mill.)

O objetivo do presente trabalho foi analisar se existiam diferenças na cinética de secagem de castanhas (Castanea sativa Mill.) secas a 50 °C, com e sem casca exterior. Neste estudo foram estudadas duas variedades portuguesas, Longal e Judia. A adequação de dois modelos matemáticos de secagem, Page...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Delgado, Teresa (author)
Outros Autores: Pereira, J.A. (author), Baptista, Paula (author), Casal, Susana (author), Ramalhosa, Elsa (author)
Formato: conferenceObject
Idioma:por
Publicado em: 2018
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10198/16785
País:Portugal
Oai:oai:bibliotecadigital.ipb.pt:10198/16785
Descrição
Resumo:O objetivo do presente trabalho foi analisar se existiam diferenças na cinética de secagem de castanhas (Castanea sativa Mill.) secas a 50 °C, com e sem casca exterior. Neste estudo foram estudadas duas variedades portuguesas, Longal e Judia. A adequação de dois modelos matemáticos de secagem, Page e Two-term, foi analisada. Adicionalmente, pela primeira vez, foram realizadas análises microscópicas à casca exterior e película, a fim de detetar diferenças entre as duas variedades. Verificou-se que o comportamento de secagem de ambas as variedades com casca e com película foram semelhantes. Além disso, pequenas diferenças no tempo de secagem foram obtidas quando se removeu a casca exterior da castanha, verificando-se que esta deve ter uma pequena influência na perda de água. Bons ajustes entre os dados experimentais e os previstos pelos dois modelos matemáticos estudados foram obtidos. Contudo, pequenas diferenças foram detetadas nas cascas exteriores das duas variedades de castanha, tendo apresentado a Judia uma maior espessura do que a Longal. No entanto, em relação ao formato das células, na variedade Longal estas são mais regulares do que na variedade Judia.