Summary: | Desde que a Ordem Mundial mudou com a queda da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), as relações de conflituosidade continuaram a desenrolar-se e, até, se tornaram mais patentes, sendo catalisadas pela desorganização internacional provocada pela saída de cena de tão influente ator das Relações Internacionais. Para responder a esta nova realidade, as Forças Armadas de diversos países, agindo no seio de Organizações Internacionais, foram chamadas a fazer parte da resposta a estes novos desafios. Com os atentados ocorridos a 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos da América, a Ordem Internacional voltou a mudar, acentuando-se ainda mais a conflituosidade, nomeadamente perpetrada por agentes internacionais de ação ilegal. Portugal, enquanto membro fundador da Organização do Tratado do Atlântico Norte, membro da Organização das Nações Unidas e membro da União Europeia, não deixou de responder os estes desafios securitários, dando um contributo muito significativo, atendendo à sua escala no cenário global dos Estados. As Forças Armadas têm sido parte integrante e vital da cooperação internacional por parte de Portugal, seguindo uma lógica de “Soberania de Serviço” e de “Diplomacia de Defesa”, passando a atuar como verdadeiros instrumentos da Política Externa Portuguesa. No cenário da pandemia que vivemos e face a um futuro incerto, as Forças Armadas Portuguesas terão de enfrentar um mundo mais conflituoso, ao mesmo tempo que se deparam com os desafios de uma necessidade constante de modernização e atração de quadros.
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