Diversidade linguística e cultural: os estrangeiros pelos olhos dos alunos do 4º ano do 1º Ciclo do Ensino Básico

Ao longo dos anos, Portugal tem registado um número cada vez mais significativo de imigrantes, provenientes das mais diversas zonas do mundo. As escolas portuguesas são um espaço privilegiado para acolher e integrar os filhos dos imigrantes, para quem a língua portuguesa se apresenta muitas vezes co...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Rodrigues, Bárbara Madeira Henriques da Silva (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2018
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10773/23610
Country:Portugal
Oai:oai:ria.ua.pt:10773/23610
Description
Summary:Ao longo dos anos, Portugal tem registado um número cada vez mais significativo de imigrantes, provenientes das mais diversas zonas do mundo. As escolas portuguesas são um espaço privilegiado para acolher e integrar os filhos dos imigrantes, para quem a língua portuguesa se apresenta muitas vezes como língua não materna. Assim, é necessário sensibilizar a comunidade escolar, principalmente alunos e professores, para a diversidade linguística e cultural, para que a integração e o sucesso dos alunos estrangeiros ocorram da melhor forma. Para que este processo seja bem-sucedido, é importante conhecer e perceber as representações que os alunos portugueses têm dos estrangeiros. O presente Relatório pretende, principalmente, identificar as experiências que os alunos portugueses têm com línguas e culturas estrangeiras e analisar as suas representações sobre os estrangeiros. Para isso, foi implementado um questionário a 18 alunos de uma turma do 4.º ano do 1.º CEB do distrito de Aveiro e realizaram-se entrevistas de grupo e individuais. A metodologia utilizada no tratamento de dados foi essencialmente qualitativa. A partir da análise de dados é possível concluir que a maioria dos alunos justifica a sua preferência por determinado indivíduo estrangeiro devido às representações que tem sobre a sua língua. Os alunos mostram ter receio do desconhecido, acabando por rejeitar os indivíduos cujo país, língua e cultura não conhecem ou sobre os quais têm representações negativas. Conclui-se também que a discriminação racial ocorre nas escolas portuguesas, pelo que é fundamental sensibilizar os alunos para a pluralidade linguística e cultural.