Summary: | Neste estudo, analisa-se a presença do mito de Medeia na literatura portuguesa, dando atenção ao modo como, ao longo de várias épocas e segundo diferentes sensibilidades estéticas e sociais, se interpretaram os seus contornos narrativos e simbólicos, tomando como referência a matriz greco-latina definida e transmitida sobretudo por Eurípides, Apolónio de Rodes, Ovídio e Séneca. A sobrevida do mito acompanha-se desde o Cancioneiro Geral de Resende até à contemporaneidade, com especial relevo para Sophia, Eduarda Dionísio e José Ribeiro Ferreira.
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