Summary: | O movimento ecuménico moderno é de origem Protestante e Ortodoxa, tem cem anos e desemboca na instituição do Conselho Mundial de Igrejas. Embora convidada desde o início, a Igreja Católica Romana rejeitou o apelo e proibiu aos seus fiéis o contacto com esse movimento. Só depois do Concílio Vaticano II aceitou integrar uma das comissões do C.M.I., mas sem pertencer à instituição como uma das suas Igrejas membros. O movimento ecuménico teve sempre o cuidado de se conceber como pluralidade de Igrejas e o C.M.I. assume-se, na língua inglesa, como uma fellowship of Churches. O ensino oficial da Igreja Católica Romana mantém que as Igrejas Ortodoxas estão em falta enquanto não aceitarem a doutrina do “Primado de Pedro” e que as “Comunidades Eclesiais” provenientes da Reforma, sem Episcopado e Eucaristia válidos, “não são Igrejas em sentido próprio.” O entendimento católico da unidade ecuménica continua a ser o de “retorno”, enquanto o movimento ecuménico representado pelo C.M.I. busca os propósitos de koinonia e de consenso.
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