Infecção pelo vírus Epstein Barr e hepatite

Introdução: A infecção pelo vírus Epstein Barr (VEB) tem uma prevalência elevada sendo mais de 90% da população mundial seropositiva. A maioria das infecções primárias pelo VEB é subclínica. As complicações agudas são raras mas po­tencialmente letais. Caso clínico: Criança do sexo feminino com nove...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Moreira,Eunice (author)
Outros Autores: Machado,Ângela (author), Machado,Leonilde (author), Xavier,Célia (author), Monteiro,Cláudia (author), Cunha,Joaquim (author), Garrido,Cristina (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2011
Assuntos:
Texto completo:http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-07542011000200003
País:Portugal
Oai:oai:scielo:S0872-07542011000200003
Descrição
Resumo:Introdução: A infecção pelo vírus Epstein Barr (VEB) tem uma prevalência elevada sendo mais de 90% da população mundial seropositiva. A maioria das infecções primárias pelo VEB é subclínica. As complicações agudas são raras mas po­tencialmente letais. Caso clínico: Criança do sexo feminino com nove anos admitida por febre elevada com 13 dias de evolução, dor abdominal e odinofagia. Os exames auxiliares de diagnósticos foram compatíveis com hepatite vírica aguda com valores muito aumentados de transaminases. O diagnóstico de infecção pelo VEB foi confirmado pela presença de anticorpos heterófilos e marcadores serológicos. Conclusão: Na infecção pelo VEB a lesão hepática, apesar de frequente, é habitualmente insignificante, com aumento leve e auto-limitado das transaminases, sendo raros os casos de hepatite clinicamente relevante. Os autores descrevem este caso pela inesperada gravidade das alterações hepáticas.