O Cesto de Ngungunhane no Museu Nacional de Etnologia

[Excerto] Este texto resulta de uma aula que teve como foco de debate a ideia de museu colonial e o processo de descolonização dos museus. Na primeira parte, e como ponto de partida, discutiu-se a ideia de coleção e as relações entre coleção, poder, conhecimento, e ética, no contexto dos museus euro...

ver descrição completa

Detalhes bibliográficos
Autor principal: Sarmento, João Carlos Vicente (author)
Formato: bookPart
Idioma:por
Publicado em: 2021
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/1822/71998
País:Portugal
Oai:oai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/71998
Descrição
Resumo:[Excerto] Este texto resulta de uma aula que teve como foco de debate a ideia de museu colonial e o processo de descolonização dos museus. Na primeira parte, e como ponto de partida, discutiu-se a ideia de coleção e as relações entre coleção, poder, conhecimento, e ética, no contexto dos museus europeus e da cultura material (ver Dudley, 2012; Pearce, 1992). Colecionar e ter ou fazer uma coleção significa ter posse e poder; ter posse sobre algo que pode ter pertencido a alguém ou que se enquadrava no território ou espaço de alguma comunidade; em certa medida, pode significar ter poder sobre essa comunidade. Enquadrou-se no tempo e no espaço a vontade e o poder de colecionar, com a criação de gabinetes e museus de história natural, que de espaços de curiosidades e deleite no século XVII e XIX, se transformaram em espaços de estudo, espaços ordenados, classificados e sistematiza-dos em coleções.