Estratégias de gestão do coberto vegetal e da produção na casta Touriga Nacional na Região do Dão

Entre 2004 e 2006, na região do Dão, numa vinha plantada em 1990 com a casta Touriga-Nacional, conduzida em MVA, avaliaram-se os efeitos de diferentes densidades de varas por metro de sebe (D23; D17; D11), de realizar, ou não, quer desfolha (F1; F0), quer monda ao pintor (M1; M0), no microclima do c...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Costa-Rodrigues, Carlos (author)
Other Authors: Cruz, Amândio (author), Botelho, Manuel (author), Rodrigues, Carlos (author), Castro, Rogério (author)
Format: conferenceObject
Language:por
Published: 2013
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.5/5096
Country:Portugal
Oai:oai:www.repository.utl.pt:10400.5/5096
Description
Summary:Entre 2004 e 2006, na região do Dão, numa vinha plantada em 1990 com a casta Touriga-Nacional, conduzida em MVA, avaliaram-se os efeitos de diferentes densidades de varas por metro de sebe (D23; D17; D11), de realizar, ou não, quer desfolha (F1; F0), quer monda ao pintor (M1; M0), no microclima do coberto, no rendimento e na qualidade da uva e do vinho. Nenhuma das intervenções provocou alterações significativas na expressão vegetativa, sendo possível produzir vinhos de qualidade para valores de lenha de poda até 1,0kg/m de sebe. A monda, a desfolha e a redução de D23 para D11 não se traduziram na melhoria de qualquer dos parâmetros qualitativos avaliados nos bagos à vindima, no mosto e no vinho. O rendimento foi elevado: 8,5 a 13,1t/ha em 2004; 10,2 a 16,4t/ha em 2005 e 12,2 a 17,9t/ha em 2006. A grande desvantagem verificada em D23 foi o tempo de poda, que aumentou de ≈30hr/ha em D11 e D17 para cerca de 90hr/ha em D23. Os resultados obtidos, sugerem, como melhor estratégia para obter um produto que maximize produtividade e qualidade, efectuar a espoldra no tronco e braços, deixando cerca de 17 varas/m de sebe, sem desfolha e sem monda (D17F0M0).