Summary: | A presente investigação insere-se no âmbito do stress, fatores de personalidade e coping em agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP), concretamente nos agentes da PSP de trânsito, patrulhamento de proximidade e de intervenção rápida. A amostra estudada é constituída por 150 agentes da PSP, sendo 50 agentes da PSP da divisão de trânsito, 50 agentes da PSP da divisão de patrulhamento de proximidade e 50 agentes da PSP da divisão de intervenção rápida, com idades compreendidas entre os 22 e os 57 anos sendo uma média de idades 41,25 anos (DP = 9,53). Com este estudo pretende-se compreender de que forma o stress policial é vivenciado entre as três funções (trânsito, patrulhamento de proximidade e intervenção rápida) dos agentes da PSP, tendo em conta os diferentes aspetos de personalidade e de que forma influencia o seu dia-a-dia no contexto profissional e pessoal, e compreender quais as melhores estratégias de coping que podem ser utilizadas. Foram utilizadas as seguintes medidas de avaliação: Big Five Inventory (BFI; Benet-Martínez & John, 1998), Police Stress Questionnaire – Operational (PSQ-Op) (McCreary and Thompson, 2006; Wearing and Heady, 1993) e Coping Responses Inventory (CRI – Adult Form; Rudolf H. Moos & Ph. D., 1993). Verificam-se correlações negativas entre as dimensões de amabilidade, conscienciosidade, neuroticismo e abertura à experiência relativamente ao stress, enquanto a dimensão abertura à experiência correlaciona-se positivamente em relação à dimensao de coping análise lógica. Este estudo demonstra também que os polícias de intervenção rápida apresentam um elevado nível de stress comparativamente aos polícias de trânsito que têm baixos níveis de stress.Verificou-se também que os policias do género masculino apresentam baixos indicies de stress comparativamente aos do genero feminino.
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