Summary: | Para efectuar o diagnóstico financeiro da empresa é importante começar por recolher informações que permitam realizar com eficiência o referido diagnóstico. A informação constante no balanço e na demonstração de resultados permite construir novos mapas para avaliar o desempenho da empresa e o equilíbrio da sua estrutura financeira. A análise ao balanço esquemático permitiu verificar que a empresa apresentou uma estrutura financeira desequilibrada ao longo do triénio em análise. No ano de 2005 o fundo de maneio registou um valor insuficiente para financiar o fundo de maneio necessário de exploração, portanto a tesouraria apresentou-se deficitária. Em 2006 o fundo de maneio foi excessivo o que significa que parte dos capitais permanentes financiou o activo circulante extra-exploração e a tesouraria foi superavitária. Em 2007 o fundo de maneio foi insuficiente para financiar o fundo de maneio necessário de exploração, logo a tesouraria foi deficitária. O rácio de autonomia financeira registou um valor mais favorável em 2005, quando a empresa esteve menos dependente de terceiros. O rácio de solvabilidade foi mais favorável em 2005, ano em que a empresa evidenciou um menor grau de dependência em relação aos credores. Em 2006 a empresa deteve maior capacidade em transformar o seu activo circulante de forma a cumprir os compromissos de curto prazo (liquidez geral) e maior grau de cobertura dos débitos de curto prazos pelos dois meios líquidos do balanço, créditos de curto prazo e disponibilidades (liquidez reduzida). As disponibilidades cobriram maior percentagem dos débitos de curto prazo em 2007 (liquidez imediata). Da análise à demonstração dos fluxos de caixa verificou-se que tanto em 2005 como em 2006 o cash flow período registou valores positivos, sendo que 2006 foi o ano mais favorável. Em 2007 este mesmo cash flow foi negativo.
|