Arquitectura Popular em Portugal

O molde para a elaboração deste trabalho baseia-se no princípio evidente de que a História se repete, capaz de despertar — ao mesmo tempo — interesse por temas à primeira vista anacrónicos. Senão veja-se o crescimento da posição actual perante a aplicabilidade de soluções arquitectónicas inspiradas...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Salvado, João Pedro Ferreira (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2022
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10400.6/11667
País:Portugal
Oai:oai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/11667
Descrição
Resumo:O molde para a elaboração deste trabalho baseia-se no princípio evidente de que a História se repete, capaz de despertar — ao mesmo tempo — interesse por temas à primeira vista anacrónicos. Senão veja-se o crescimento da posição actual perante a aplicabilidade de soluções arquitectónicas inspiradas na tradição popular mais próxima e considere-se o levantamento realizado pelos arquitectos do “Inquérito à Arquitectura Regional Portuguesa” (IARP) no século passado. Os resultados não só vieram contribuir para o apuramento projectual individual — na procura de uma linguagem que mediasse entre as imposições estilísticas do Estado Novo e o radicalismo do International Style —, como foram pioneiros ao formalizar noções que até então careciam de “arquétipo”. Deste modo, e em oposição ao que esta ideia possa sugerir — por via das mesclas unitárias presentes no Movimento da Casa “Portuguesa” [(MCP) 1940/50] —, é impossível dissociá-la do conceito de comunitarismo e da importância que o estudo de casos particulares assume no reforço da existência de uma diversidade arquitectónica popular em Portugal, cujo entendimento directamente se relaciona com o contexto específico de cada região. Assim sendo, propõe-se confrontar parcialmente a informação recolhida entre 1955/57, identificando para o efeito localizações exactas. Mediante vários suportes, a análise do mesmo permitirá dissertar sobre as mudanças que estes espaços verificam passados sessenta e três anos; e servirão como pretexto para o entendimento generalizado que eventuais pontos de contacto possam existir entre a reabilitação/produção (formal ou construtiva) de peças cuja origem assenta na tradição histórica e objectos arquitectónicos contemporâneos.