Perder imagens do passado? Nem a feijões! Exposição de quadros parietais no âmbito de 2016 - Ano Internacional das Leguminosas

O ensino em geral, e o das ciências em particular, recorre a múltiplas técnicas e meios de exposição do conhecimento. Sinónimos de modernidade, com lugar de destaque na escola moderna, os recursos didácticos introduzidos como inovação tecnológica após a revolução industrial foram colocados ao serviç...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Gomes, Ana (author)
Other Authors: Nogueira, Paula Cristina Santos (author), Nobre, Alexandra (author)
Format: conferenceObject
Language:por
Published: 2017
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/1822/53563
Country:Portugal
Oai:oai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/53563
Description
Summary:O ensino em geral, e o das ciências em particular, recorre a múltiplas técnicas e meios de exposição do conhecimento. Sinónimos de modernidade, com lugar de destaque na escola moderna, os recursos didácticos introduzidos como inovação tecnológica após a revolução industrial foram colocados ao serviço do ensino, da educação e da ciência. Popularizados na Inglaterra e Alemanha no segundo quartel do século XVIII, os quadros e mapas parietais tornaram-se elementos indispensáveis na sala de aula, incluindo nas escolas portuguesas onde ainda se preservam centenas de exemplares. Com o objectivo de dar a conhecer recursos didácticos utilizados no século passado para transmitir conhecimento científico no âmbito das ciências naturais, efectuou-se um levantamento histórico ao espólio de mapas parietais, livros e catálogos pertencentes à colecção da Escola Secundária Sá de Miranda, antigo Liceu Nacional de Braga (1836). Identificadas as peças, preparou-se uma exposição temática para assinalar as comemorações do Ano Internacional das Leguminosas (2016). Denominada “Perder imagens do passado? Nem a feijões!”, a exposição contemplou a apresentação de 18 mapas parietais, 16 livros de ciências naturais, 1 catálogo e 1 herbário, alusivos ao tema das leguminosas bem como espécimes animais conservados, num total de 42 elementos permitindo uma abordagem crítica aos conteúdos científicos e educativos, muitos dos quais ainda atuais. A exposição esteve patente ao público escolar e geral, com o objectivo de fortalecer as relações entre a ciência e a sociedade, promover a cultura científica e divulgar o património histórico científico e escolar.