Resumo: | Nos primeiros anos da transição portuguesa, vários actores das direitas quiseram influenciar o novo curso da vida política nacional, quer inserindo-se no sistema através de partidos institucionalizados, quer hostilizando-o através da acção subversiva. Os sucessivos reveses sofridos impeliram estes actores para uma crescente radicalização e actuação clandestina. O presente artigo reconstrói a geografia política destas forças que se posicionaram ou foram posicionadas na extrema-direita do espectro político e analisa os seus objectivos, as estratégias e os êxitos, desde o 25 de Abril de 1974, passando pelo gonçalvismo e terminando com a normalização pós-25 de Novembro de 1975.
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