Do fragmento à pedra filosofal: a alquimia de Casimiro de Brito

Casimiro de Brito é um dos mais prolíficos e inspirados poetas portugueses contemporâneos. A sua produção literária é sobretudo composta por fragmentos, revelando a influência dos aforismos gregos, dos haikai japoneses, e da poesia imagista anglo-americana. Neste ensaio, a) analiso a forma como Brit...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Mancelos, João de (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2016
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10400.6/4309
País:Portugal
Oai:oai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/4309
Descrição
Resumo:Casimiro de Brito é um dos mais prolíficos e inspirados poetas portugueses contemporâneos. A sua produção literária é sobretudo composta por fragmentos, revelando a influência dos aforismos gregos, dos haikai japoneses, e da poesia imagista anglo-americana. Neste ensaio, a) analiso a forma como Brito apropria e reconstrói essas formas breves na sua obra Telegramas (1959); b) pondero o poder estético e plurissignificativo da ausência nos seus fragmentos voluntários; c) discuto o modo como o escritor constrói uma rede de sentidos possíveis ao recorrer à repetição de determinados termos/conceitos, no mesmo texto ou em diferentes poemas de Telegramas.