A musealização do Palácio Nacional de Mafra

O conjunto arquitectónico de Mafra (palácio, convento e basílica), é considerado o expoente máximo da arquitectura barroca em Portugal. O palácio foi residência real do século XVIII até 1910. O palácio está aberto ao público como museu desde 1911. Esta dissertação de mestrado centra-se no Palácio Na...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Belo, Cristina Maria dos Santos Antunes (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2012
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10071/3855
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/3855
Description
Summary:O conjunto arquitectónico de Mafra (palácio, convento e basílica), é considerado o expoente máximo da arquitectura barroca em Portugal. O palácio foi residência real do século XVIII até 1910. O palácio está aberto ao público como museu desde 1911. Esta dissertação de mestrado centra-se no Palácio Nacional de Mafra enquanto instituição museológica. É um estudo sobre a evolução da musealização neste espaço, uma reflexão sobre as práticas museológicas e a forma como é feita a construção do espaço e do discurso expositivo nesta instituição museológica. Faz um percurso histórico desde a sua construção mas centrando-se nos processos de musealização desde 1911 até aos nossos dias. O palácio enquanto casa real (desde meados do século XVIII) é palco da vivência de várias gerações da família real. Enquanto instituição museológica é o veículo não só das memórias individuais de várias personagens reais mas também veículo de memória de um conceito mais abstracto que é o de realeza. À instituição museológica compete a elaboração de um discurso sobre os objectos e os espaços que é necessariamente selectivo. Assim, de 1911 à actualidade, vários conservadores fizeram opções de musealização cujas razões se pretende analisar.