Desenvolvimento da literacia estatística em dois manuais do 7.º ano de escolaridade

Este artigo faz uma análise de dois manuais escolares actualmente em vigor com o objectivo de compreender de que forma esses manuais contribuem para promover o desenvolvimento efectivo da literacia matemática. Em particular pretendemos compreender o papel do manual escolar no desenvolvimento da lite...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Martinho, Maria Helena (author)
Outros Autores: Viseu, Floriano (author)
Formato: conferencePaper
Idioma:por
Publicado em: 2009
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/1822/9846
País:Portugal
Oai:oai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/9846
Descrição
Resumo:Este artigo faz uma análise de dois manuais escolares actualmente em vigor com o objectivo de compreender de que forma esses manuais contribuem para promover o desenvolvimento efectivo da literacia matemática. Em particular pretendemos compreender o papel do manual escolar no desenvolvimento da literacia estatística e quais as dimensões da literacia estatística contempladas nos manuais escolares tendo em conta aspectos do modelo apresentado por Gal (2002) nas seguintes dimensões: interpretação, crítica e produção. A interpretação requer a capacidade de leitura de informação traduzida por textos escritos ou orais, números e símbolos, bem como gráficos e tabelas e a sua compreensão. A dimensão crítica contempla a capacidade de avaliar criticamente a informação estatística, mobilizando o conhecimento matemático e estatístico. A terceira dimensão, que intitulamos de produção, requer a capacidade de comunicar argumentos e informação estatística e de tomar decisões. Deste modo, é possível perceber que estas três dimensões traduzem níveis de complexidade crescente, na medida que cada uma pressupõe o domínio da anterior. A relevância da análise dos manuais é justificada pelo facto de o professor quando planifica as suas aulas nem sempre trabalhar directamente com os programas, mas sim com os manuais que funcionam como guias de estruturação da aula, o que faz com que os manuais sejam um factor decisivo para a existência de uma estrutura invariante da acção didáctica do professor (Zabalza, 1992).