Da mulher de virtude à enfermeira puericultora

Contexto: As experiências de vida e profissionais levam a autora a questionar-se sobre quem eram as «parteiras» curiosas. Vistas como mulheres de virtude, de sabedoria ou pelo contrário com um perfil mais sombrio. Se a sua assistência ao parto e recém-nascido teria coabitado com o exercício de parte...

ver descrição completa

Detalhes bibliográficos
Autor principal: Salgueiro,Nídia (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2015
Assuntos:
Texto completo:http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0874-02832015000600013
País:Portugal
Oai:oai:scielo:S0874-02832015000600013
Descrição
Resumo:Contexto: As experiências de vida e profissionais levam a autora a questionar-se sobre quem eram as «parteiras» curiosas. Vistas como mulheres de virtude, de sabedoria ou pelo contrário com um perfil mais sombrio. Se a sua assistência ao parto e recém-nascido teria coabitado com o exercício de parteiras certificadas pela Junta de Saúde Pública e diplomadas pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e Escolas Médico-Cirúrgicas de Lisboa e Porto. Objectivos: Construir o perfil das «parteiras» curiosas a partir de testemunhos de informantes privilegiados; verificar se coexistem a assistência prestada por parteiras sem e com formação. Metodologia: Estabelece três grandes períodos, convicta que se interpenetram e coexistem. Este artigo foca os períodos: da mulher de virtude/curiosa à enfermeira-puericultora, utilizando entrevistas semiestruturadas e recorrendo a legislação. Resultados: A análise da informação aponta para o perfil de mulheres de virtude, de sabedoria, apesar da pouca instrução e de não terem recebido formação formal, coexistindo com parteiras diplomadas. Conclusão: O estudo confirma os pressupostos iniciais e abre várias perspetivas de investigação.