Summary: | O turismo de aventura ? um subsetor que apresenta uma evolu??o exponencial, com cada vez mais procura por atividades que proporcionem experi?ncias marcantes envolvendo a supera??o e o risco. O arborismo come?ou a ser utilizado como uma ferramenta recreativa e de lazer a partir do final do s?culo XX, tendo evolu?do dos seus prop?sitos iniciais e sofrendo v?rias altera??es na sua constru??o e sistemas de seguran?a. Os objetivos deste trabalho passam por analisar as instala??es e sistemas de seguran?a, e ainda o estudo da acidentologia na atividade de arborismo em Portugal. A investiga??o contou com a participa??o de 35 empresas de anima??o tur?stica com instala??es pr?prias para a atividade de arborismo. O instrumento utilizado para a recolha dos dados foi a aplica??o de um question?rio online. Os resultados mostraram que as estruturas naturais s?o as mais usadas como base no arborismo. Da amostra, 80% possuem entre 1 a 2 circuitos e nos que o slide ? usado como obst?culo o sistema de travagem ? ativo em 76% dos casos, e passivo em 24%. Os sistemas de seguran?a individual mais utilizados, s?o os de categoria A ou B (80%) devido aos baixos custos de implementa??o. N?o foi reportado o uso das categorias C ou D, e a categoria E utilizada por 34,3%, ? escolhida para o aumento da seguran?a. O registo de eventos parece n?o ser uma pr?tica comum nas empresas e quando necess?rio a realiza??o de resgate na atividade, os procedimentos j? est?o previamente estabelecidos. No ano de 2017, foram identificadas um total de 92 ocorr?ncias, destas 83,7% foram acidentes considerados leves, e 16,3% acidentes graves. Os acidentes leves s?o os mais comuns, tendo como principais causas as condi??es ambientais. As conclus?es corroboram a literatura no uso das estruturas naturais, e na maior utiliza??o dos sistemas de seguran?a de categorias A ou B, no entanto, o uso da categoria E ? superior neste estudo.
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