Resumo: | Com a globalização a abrir portas a maiores fluxos migratórios, aumentou a heterogeneidade dos alunos, levando a uma transformação sociocultural nas escolas. “Não é fácil educar. É mais fácil deixar andar, é mais fácil ignorar”, este é o mote para a mudança, a mudança de escolas e comunidades. É necessário mudar, mudar mentalidades, atitudes e comportamentos, mas principalmente a escola. A criação deste programa prende-se com a necessidade de intervenção precoce ao nível da violência e bullying nas escolas. O problema observado e que levou à necessidade de criação deste programa é que ao transitarem para o 4º ano de escolaridade, os alunos mudam também de estabelecimento de ensino. Sendo agora os alunos mais velhos do 1º ciclo, surge a “necessidade” de se afirmarem como tal, reclamando o domínio sobre o recreio. Ao inserir o 4º ano no mesmo estabelecimento que o 2º e 3º ciclo bem como os Cursos de Educação e Formação de Jovens, alterando assim os padrões de referência, os confrontos físicos e emocionais são inevitáveis aumentando a violência entre os alunos. Este programa propõe acompanhar os alunos no 4º ano de escolaridade de forma a fornecer-lhes ferramentas que auxiliem as suas escolhas e tomadas de decisão, face a situações que, geralmente, despoletam a violência e o bullying.
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