Segunda constante de ionização do ácido fosfórico

Neste trabalho estudou-se a variação da segunda constante de ionização do ácido fosfórico com a força iónica num meio de cloreto de potássio. Numa primeira fase (fase experimental) efectuaram-se titulações de dihidrogenofosfato de potássio com hidróxido de potássio e hidrogenofosfato de potássio com...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Pessoa, Carla Maria Simões de Jesus (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2015
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10400.6/3903
País:Portugal
Oai:oai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/3903
Descrição
Resumo:Neste trabalho estudou-se a variação da segunda constante de ionização do ácido fosfórico com a força iónica num meio de cloreto de potássio. Numa primeira fase (fase experimental) efectuaram-se titulações de dihidrogenofosfato de potássio com hidróxido de potássio e hidrogenofosfato de potássio com ácido clorídrico com diferentes forças iónicas entre 0,1 e 3,0 M, à temperatura de 25 ºC. Numa segunda fase efectuou-se o tratamento de dados com o programa SUPERQUAD. Este tratamento baseou-se em introdução de dados, construção do modelo para as espécies envolvidas em solução, tendo em conta as condições em que as titulações anteriores foram feitas. O resultado do programa SUPERQUAD é o cálculo da segunda constante de ionização (pK2), bem como os erros associados. Numa terceira fase realizou-se o tratamento de resultados com os quais podemos concluir que a segunda constante de ionização do ácido fosfórico em meio de cloreto de potássio à temperatura de 25 ºC, diminui com o aumento da força iónica. Para uma força iónica de zero, temos o pK2 termodinâmico: 7,198. Neste trabalho, para uma força iónica de 3,0 o pK2 estequiométrico experimental obtido 6,087. Estudou-se também a variação do pK estequiométrico calculado, aplicando o modelo de Debye – Hückel e o pK estequiométrico experimental, resultado das titulações do dihidrogenofosfato de potássio com hidróxido de potássio e hidrogenofosfato de potássio com ácido clorídrico em meio de cloreto de potássio, com a força iónica e concluiu-se que as curvas são coincidentes até força iónica de 0,5 M e observa-se um afastamento a partir deste valor.