Metodologia para a deteção de artefactos luminosos em imagens de retinografia com aplicação em rastreio oftalmológico

O diagnóstico automático de doenças da retina baseado em processamento de imagem vê frequentemente a sua precisão comprometida pela dificuldade intrínseca na deteção de estruturas anormais e por deficiências na aquisição de imagem. Em cenários de rastreio, estas deficiências podem levar a que um núm...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Mora,André Damas (author)
Outros Autores: Fonseca,José Manuel (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2014
Assuntos:
Texto completo:http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-98952014000200005
País:Portugal
Oai:oai:scielo:S1646-98952014000200005
Descrição
Resumo:O diagnóstico automático de doenças da retina baseado em processamento de imagem vê frequentemente a sua precisão comprometida pela dificuldade intrínseca na deteção de estruturas anormais e por deficiências na aquisição de imagem. Em cenários de rastreio, estas deficiências podem levar a que um número significativo de imagens tenham de ser repetidas, implicando custos e ineficiência do sistema. Neste artigo propõe-se uma metodologia que avalia de forma automática a qualidade das imagens captadas possibilitando ao operador repetir a aquisição caso se justifique. O método proposto identifica diferentes tipos de artefactos com base na sua forma, cor e intensidade. Utilizando um conjunto de 61 imagens foi obtida uma sensibilidade de 97% com 0.12 falsos positivos por imagem na deteção do artefacto central e 73% de sensibilidade com 0.36 de falsos positivos para os reflexos luminosos. Estes resultados podem considerar-se positivos tendo em conta a baixa qualidade e a heterogeneidade das imagens processadas.