O «Paço» : Os Paços arcebispais de Braga desde o período tardo-medieval e até finais do século xvi

Este Relatório/trabalho de investigação – pro bono - responde a uma solicitação do Exmo. Senhor Reitor da Universidade do Minho, Professor Doutor António M. Cunha, ao Doutor Eduardo Pires de Oliveira que, por sua vez, entendeu ser necessário e útil constituir e coordenar – o que fez brilhantemente,...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Bessa, Paula (author)
Format: report
Language:por
Published: 2013
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/1822/34437
Country:Portugal
Oai:oai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/34437
Description
Summary:Este Relatório/trabalho de investigação – pro bono - responde a uma solicitação do Exmo. Senhor Reitor da Universidade do Minho, Professor Doutor António M. Cunha, ao Doutor Eduardo Pires de Oliveira que, por sua vez, entendeu ser necessário e útil constituir e coordenar – o que fez brilhantemente, diga-se - uma equipa multidisciplinar de reflexão sobre o antigo Paço Arcebispal de Braga, pedindo-me que me debruçasse sobre o Paço Arcebispal no período tardo-medieval e no século XVI. Na verdade, nunca me referirei a «um» Paço Arcebispal mas a «Paços Arcebispais», uma vez que entendo que o conjunto a que hoje vulgarmente nos referimos como «Paço» é um complexo conjunto de edifícios construídos desde o período tardo-medieval, acrescentando-se uns aos outros, mas que, posteriormente, foi também incluindo edifícios novos substituindo outros mais antigos como aconteceu, por exemplo, com a «ala de D. Rodrigo de Moura Teles» (arcebispo de Braga entre 1704-1728) que deve ter substituído obras tardo-medievais e da responsabilidade de D. Diogo de Sousa (arcebispo de Braga entre 1505-1532), obras novas feitas para corresponder a novas ou a acrescidas necessidades ou para satisfazer novas formas de gosto e de viver palaciano (motivações que creio que justificaram, por exemplo, a construção do Paço de D. José de Bragança (arcebispo de Braga entre 1741-1756)). * Metodologicamente, considerei indispensável indagar como se encontravam os vários corpos do «Paço» antes da DGEMN aqui ter sido chamada a intevir, o que se pretendia que a DGEMN fizesse, como é que a DGEMN efectivamente interveio; considerei também pertinente comparar as siglas presentes nas várias construções de origem medieval do «Paço» com as existentes na capela funerária de D. Gonçalo Pereira, na Torre de Menagem do antigo castelo de Braga e na capela funerária de D. Lourenço Vicente.