As Unidades “Militarizadas” dos Serviços de Informação e a Condução da Guerra

Cientes do emprego, sobretudo nos EUA, do vetor aéreo não tripulado em múltiplos vetores de atuação do Estado, nomeadamente na segurança interna, defesa, serviços de informações e investigação científica, e no sentido de obtenção de um emprego eficiente de meios, propusemos no âmbito deste trabalho,...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Batalha, Carlos (author)
Format: other
Language:por
Published: 2015
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.26/10047
Country:Portugal
Oai:oai:comum.rcaap.pt:10400.26/10047
Description
Summary:Cientes do emprego, sobretudo nos EUA, do vetor aéreo não tripulado em múltiplos vetores de atuação do Estado, nomeadamente na segurança interna, defesa, serviços de informações e investigação científica, e no sentido de obtenção de um emprego eficiente de meios, propusemos no âmbito deste trabalho, a edificação duma capacidade UAS nacional interministerial. Para a consecução desta investigação, desenvolvemos e estruturámos o trabalho utilizando uma metodologia hipotético-dedutiva conforme proposto por Raymond Quivy e Luc Van Campenhoudt, no seu manual de investigação em ciências sociais. Esta investigação pressupôs cinco fases. Numa primeira fase avaliámos o âmbito de atuação da CIA, nomeadamente quanto à sua legalidade, numa segunda enquadrámos conceptualmente os conceitos de Defesa e Segurança, no âmbito da Segurança Nacional, bem como caracterizámos os SI nacionais e respetiva contribuição para o garante da Segurança Nacional. Numa terceira fase aferimos das capacidades do vetor aéreo não tripulado e eventuais potencialidades no âmbito da Segurança Nacional. Numa quarta construímos o quadro estratégico de capacidades militares, com o intuito de identificar as atuais e futuras valências do instrumento militar, de forma a evitar duplicações e potenciar esforços conjuntos. Por fim e tendo em consideração toda a construção anterior, propusemos uma estratégia de edificação de uma capacidade UAS nacional. Consideramos assim que a edificação desta capacidade deve pressupor um conceito de operações cooperativo, entre UA de baixo custo e complexidade, desenvolvidos com base em tecnologia do PITVANT e produzidos a nível nacional. Por fim, atentamos que a exploração da capacidade UAS deve pressupor uma estrutura organizativa e conceito de emprego assente num modelo de negócio no qual a FAP, EPR da capacidade, fornece um serviço, percetível entanto valor, aos demais clientes do Estado. Abstract: Aware of the employment, especially in the U.S., of unmanned aircraft systems in multiple vectors of the state, particularly in homeland security, defense, intelligence and scientific research, and in order to obtain an efficient use of resources, we proposed under this work, the building of a national inter-agency unmanned aircraft systems capability. To fulfill this goal, we developed and have structured the work using a hypothetical-deductive method as proposed by Raymond and Luc Van Quivy Campenhoudt, in its manual of social science research. This research assumed five phases. Initially we assessed the scope of work of the CIA, in particular as to its legality; in a second phase, we conceptually framed the concepts of Defence and Security, under Homeland Security, as well as characterize the national intelligence services and relevant technical contribution to the guarantor of National Security. In a third step we measured the capabilities of unmanned aircraft systems and possible employments within the National Security. In a fourth phase, we build the strategic framework of military capabilities in order to identify current and future valences of the military instrument, in order to avoid duplication and enhance joint efforts. Finally, taking into account all the above constructions, we proposed a strategy of building a national capability of unmanned aircraft systems. We consider that the building of this capability must presuppose a cooperative concept of operations between low cost/low complexity unmanned aircrafts, developed based on technology of PITVANT and domestically produced. Finally, we consider that the exploitation of the unmanned aircraft systems capability should be structured based on a business model in which the FAP, the capability EPR, provides a service, perceptive as value, the other members of the State.