APIA INFRA I: competir no mercado de fundraising

A proliferação, à escala global, dos diversos modelos de parceria público privado, permitiram que as infra-estruturas se tornassem activos de investimento acessíveis para o sector privado. As elevadas necessidades de investimento em infra-estruturas no mundo para os próximos anos e as virtudes deste...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Alves, Miguel Raposo (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2013
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10071/4322
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/4322
Description
Summary:A proliferação, à escala global, dos diversos modelos de parceria público privado, permitiram que as infra-estruturas se tornassem activos de investimento acessíveis para o sector privado. As elevadas necessidades de investimento em infra-estruturas no mundo para os próximos anos e as virtudes deste tipo de investimento, sustentaram, entre outros factores, o surgimento e desenvolvimento dos fundos de infra-estruturas. Os fundos de infra-estruturas caracterizam-se por investir em activos de infra-estruturas não cotados, seguindo a abordagem conceptual dos fundos de private equity. As infra-estruturas como uma classe de activos de investimento inserem-se na indústria de asset management, enquadrando-se na categoria de investimentos alternativos, à semelhança de private equity ou real estate. Os desafios para a estruturação e colocação de fundos de infra-estruturas (o processo de fundraising) são acentuados, sobretudo por ser uma classe emergente. Esta Tese foi desenvolvida segundo o método do caso. Baseando-se num enredo ficcionado, o Caso apresenta dois profissionais do sector financeiro com sólida carreira em infra-estruturas, que decidem criar uma sociedade independente de gestão de fundos de infra-estruturas em 2006. Os dois protagonistas foram contudo surpreendidos pela cadência de eventos que levou à crise económico-financeira de 2007/08, e que alterou de forma dramática as condições de mercado. Obrigados a suspender a sua iniciativa, só em 2011 voltam ao mercado. Precisam contudo de um apoio especializado para o lançamento do fundo, em condições de mercado manifestamente mais adversas. Com a resolução do Caso os alunos serão chamados, na qualidade de placement agent, a proporcionar esse suporte.