Inclusão de alunos erasmus nos institutos politécnicos: Estudo de caso

O nosso artigo apresenta conclusões parciais de um projeto de investigação iniciado no ano transato, visando a caraterização e análise do impacto do Programa Erasmus no Instituto Politécnico da Guarda (IPG), em termos da evolução de mobilidades incoming de alunos e das políticas, estratégias e meios...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Ravasco, Carla (author)
Other Authors: Brigas, Carlos (author), Reis, Carlos (author), Monteiro, Guilherme (author), Leitão, João (author), Gouveia, Regina (author)
Format: conferenceObject
Language:por
Published: 2014
Online Access:http://hdl.handle.net/10314/2350
Country:Portugal
Oai:oai:bdigital.ipg.pt:10314/2350
Description
Summary:O nosso artigo apresenta conclusões parciais de um projeto de investigação iniciado no ano transato, visando a caraterização e análise do impacto do Programa Erasmus no Instituto Politécnico da Guarda (IPG), em termos da evolução de mobilidades incoming de alunos e das políticas, estratégias e meios que se vêm adotando para a sua integração/inclusão a nível institucional, académico e, mesmo, no contexto local e nacional. O programa ERASMUS surgiu em 1987, após o lançamento de um primeiro em 1980, denominado ENRYDICE. Incentivar a mobilidade, não só no espaço da Comunidade Europeia (atual União Europeia), como em todo o Continente Europeu, foi o objetivo que justificou a sua criação. No contexto da afirmação da Europa como entidade cultural, social e económica, os sistemas de ensino de cada um dos países membros devem contribuir para dois objetivos essenciais: a criação de uma cultura de identidade europeia baseada no conhecimento e reconhecimento da identidade cultural do “outro”; a disseminação de conhecimentos técnico-científicos no espaço europeu. Ainda que o sucesso das mobilidades dependa também de fatores endógenos aos alunos acolhidos, cabe às instituições de Ensino Superior que integram a rede Erasmus proporcionarem formas de acolhimento e integração/inclusão aos estudantes que aceitam o desafio de circularem no Espaço Europeu. Diminuir ou suprimir o sentimento de “não-pertença” à instituição de acolhimento, às culturas nacional e local, de que tenderão a resultar o descontentamento e a não assimilação dos principais valores que as caracterizam, deve ser uma das preocupações básicas. É também da sua responsabilidade proporcionar o ensino de uma língua que é normalmente estranha aos alunos que recebem. Os resultados que obtivemos da investigação documental e não documental (inquéritos por questionário a alunos incoming e respetivos docentes na instituição de acolhimento) revelam sobretudo uma evolução muito lenta, influenciada por fatores que procuramos compreender através da comparação com outras realidades e da identificação de similitudes e diferenças, bem como das melhores práticas de integração/inclusão de alunos Erasmus.