Retenção da capacidade funcional em mulheres idosas após a cessão de um programa de treino multicompetente: estudo longitudinal de 3 anos

A atividade física proporciona benefícios para a saúde e qualidade de vida de mulheres idosas. Ainda são escassos os estudos longitudinais em mulheres idosas com duração superior a um ano de prática de exercício físico. Assim o objetivo do estudo foi analisar os efeitos de três anos de treino multic...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Leitão, Luís Filipe (author)
Other Authors: Brito, João (author), Leitão, Ana (author), Pereira, Ana (author), Conceição, Ana (author), Silva, António (author), Louro, Hugo (author)
Format: article
Language:por
Published: 2022
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.26/42312
Country:Portugal
Oai:oai:comum.rcaap.pt:10400.26/42312
Description
Summary:A atividade física proporciona benefícios para a saúde e qualidade de vida de mulheres idosas. Ainda são escassos os estudos longitudinais em mulheres idosas com duração superior a um ano de prática de exercício físico. Assim o objetivo do estudo foi analisar os efeitos de três anos de treino multicomponente na capacidade funcional de mulheres idosas. Métodos: 51 mulheres (66.7±5.30 anos e 159±0.11cm)participaram ao longo de três anos num programa constituído por períodos de nove meses de treino multicompo-nente seguidos de três meses de destreino. As avaliações decorreram no início/fim de cada período de treino e destreino.Resultados: No 1º, 2º e 3º ano verificaram-se aumentos estatisticamente significativos em todos os parâmetros da capacidade funcional (p<0.05). No entanto, o 2º ano revelou ser o período de treino onde observamos os maiores aumentos nos testes T6M (7.43%), SA (383.33%), AC (40.33%), FA (13.05%) e LS (12.5%) (p<0.05). Os testes T6M, LS, FA, AC, SA melhoraram entre 4.17% a 576.60% em todos os períodos de treino e diminuíram entre 3.21% a 85.31% em todos os períodos de destreino. Conclusões: Três anos de treino multicomponente contribuíram para a melhoria da capacidade funcional em mulheres idosas, principalmente no 2º ano de intervenção.