Summary: | No último ano, o equilíbrio de poderes nas instituições europeias modificou-se substancialmente sem que um único artigo dos tratados tivesse sido alterado. A forma de escolha do novo presidente da Comissão Europeia (CE), e a forma como Jean-Claude Juncker organizou e programou o trabalho da sua comissão, alteraram a percepção da sua legitimidade, do seu poder e do seu mandato, reforçando a dimensão política, ao mesmo tempo que os principais grupos políticos europeus ganharam uma importância que ainda não tinham. Isto mesmo apesar de os vencedores simbólicos das últimas eleições europeias terem sido, precisamente, os outros partidos, os que estão fora do arco da governação dos vinte e oito Estados membros.
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