Arquitectura genética : na humanização do espaço público

Esta dissertação partiu de uma base teórica para a realização de um projecto final, que se caracteriza por ser um edifício de carácter público, que se localiza no centro da cidade de Aveiro, este reflectirá consequentemente as melhorias que pretendemos para a zona, principalmente no espaço público,...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Rodrigues, Mara Lúcia Santos (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2017
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/11067/3049
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.ulusiada.pt:11067/3049
Descrição
Resumo:Esta dissertação partiu de uma base teórica para a realização de um projecto final, que se caracteriza por ser um edifício de carácter público, que se localiza no centro da cidade de Aveiro, este reflectirá consequentemente as melhorias que pretendemos para a zona, principalmente no espaço público, potenciando-a e valorizando-a. Partindo da problemática, a desumanização do espaço público, o trabalho pretende que se estabeleça uma simbiose entre o Homem, o espaço público e os edifícios, conjugados unitariamente sem barreiras físicas e virtuais. Através das perspectivas de autores como, Karl Chu, Jan Gehl, François Ascher, entre outros, identificamos que a preservação e valorização dos princípios da cidadania são fundamentais para reverter este processo que está a ocorrer nas cidades contemporâneas, a arquitectura genética será o instrumento/estratégico utilizado para restabelecer a vitalidade e a génese do espaço público. O incentivo pela preservação, é fundamental, por parte dos cidadãos, para a humanização. Tendo por base estes princípios e valores assimilados ao longo da pesquisa teórica e identificando as fragilidades do local, surge assim como resposta, um Interface de Transportes permitindo uma fusão entre espaço público e espaços de uso público, dinamizando-se e incitando-se mutuamente. Concluímos assim que para responder a esta problemática identificada, a arquitectura genética que tem por base identificar qual o código genético de uma cidade, potenciando-o e imprimindo-lhe as mutações genéticas para alcançar a humanização do espaço público. Este Interface permite retirar das ruas grande parte da confusão diária, reflectindo uma mutação viária, oferecendo uma diversificada possibilidade de deslocações e consequentemente dignificar os princípios da cidadania, que neste caso será mais uma mutação ao que existe no código genético actual. Assim, a Arquitectura genética poderá ser um bom instrumento/estratégico para, do ponto de vista social, espacial, económico e ecológico, permitir uma boa adequação e adaptação do Ambiente Urbano ao Utilizador.