Summary: | Nesta exposição pretendo levantar alguns dos dilemas que emergem da implementação de formas de organização do trabalho, cujas lógicas de funcionamento invertem os padrões mais comummente aceites sobre a organização temporal da vida quotidiana. Nesse contexto, menciono, em particular, a penetração do tempo parcial e do tele-trabalho, de forma a elucidar sobre os processos, igualmente controversos, de aprendizagem (societários e culturais) que serão mais favoráveis à profusão dessas “novas formas de organização do trabalho”. Ao longo da exposição, sempre que se justifica, uso, ainda, alguns exemplos que retiro da investigação que realizo actualmente sobre as formas de organização do tempo por parte dos docentes universitários em dispensa para doutoramento em universidades portuguesas.
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