Comparação de diferentes modelos de periodização, para ganhos de força, em adultos fisicamente ativos

Objetivo: Comparar dois modelos de periodização diferentes, para ganhos de força, em adultos fisicamente ativos. Método: Este manuscrito integra dois estudos. O primeiro, é uma revisão sistemática da literatura, sobre a comparação de diferentes modelos de periodização nos ganhos de força. O segundo,...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Salazar, Nuno Diogo Rocha (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2020
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10437/10063
Country:Portugal
Oai:oai:recil.ensinolusofona.pt:10437/10063
Description
Summary:Objetivo: Comparar dois modelos de periodização diferentes, para ganhos de força, em adultos fisicamente ativos. Método: Este manuscrito integra dois estudos. O primeiro, é uma revisão sistemática da literatura, sobre a comparação de diferentes modelos de periodização nos ganhos de força. O segundo, é um estudo experimental com uma amostra de 22 participantes, submetidos a uma intervenção com base numa metodologia de Velocity Based Training. Foram comparados dois grupos, linear (n=11) versus inverso (n=11). Resultados: Para a revisão, foram identificados e analisados apenas 7 artigos, com uma amostra total de 200 participantes num intervalo de idades entre os 18-44 anos. Foram comparadas periodizações lineares, ondulantes e inversas. A qualidade dos estudos foi considerada fraca. Nesta revisão, 3 estudos apontam maiores ganhos de força com a aplicação de uma periodização ondulante, enquanto que apenas 1 estudo indica resultados contrários, com maiores ganhos de força na periodização linear. Dois estudos são inconclusivos. Apenas 1 estudo comparou as periodizações linear e inversa, para ganhos de força, favorecendo a primeira. No estudo experimental, os resultados revelam uma diferença estatisticamente significativa na análise intra-sujeito (1RM: p= 0.000, ηp2: 0.838; CMJ: p= 0.000, ηp2: 0.577; T20: p= 0.003, ηp2: 0.354). Contudo, não existe uma diferença estatisticamente significativa na comparação inter-grupo, para nenhuma das variáveis em estudo (1RM: p= 0.808, ηp2: 0.003; CMJ: p= 0.079, ηp2: 0.146; T20: p= 0.954, ηp2: 0.000). Conclusão: Relativamente à revisão sistemática, ainda que a maioria dos estudos evidencie maiores ganhos de força na periodização ondulante os restantes estudos não permitem esclarecer a preeminência de uma metodologia sobre a outra. A estruturação das periodizações e avaliação e monitorização do parâmetro força, são aspetos a melhorar em estudos futuros. Serão necessários mais estudos, com maior rigor científico, que venham colmatar as limitações identificadas nos estudos incluídos. Para o estudo experimental, ambas as periodizações produzem ganhos de força. Não há diferenças estatisticamente significativas quanto aos ganhos de força entre periodizações.