| Resumo: | Na presente dissertação pretendemos analisar e refletir sobre a utilização da peça anatómica queixeira, na perspetiva do utilizador músico/instrumentista e de pedagogia, e sobretudo, de didática. Esta componente do violino é posicionada no corpo do próprio instrumento, e tem por principal função servir de apoio ao queixo do músico, daí o seu nome. Para uma utilização mais ergonómica, de ajustabilidade tanto na relação com o utilizador como em função do violino, tivemos ainda em consideração a prevenção do desconforto e dos eventuais problemas físicos decorrentes da prática do violino e tentamos aferir da importância que tem como potenciador de uma melhor qualidade e excelência do ensino do instrumento violino. Pelas suas características específicas, o violino exige de cada instrumentista e intérprete capacidades físicas que, por vezes, se tornam difíceis de encontrar. Uma das características mais importante está relacionada com a forma como o instrumento violino é posicionado e seguro, entre o ombro e o queixo. A força que tanto o pescoço, quanto o queixo são chamados a exercer durante um ensaio, as horas de treino ou uma atuação, pode ser originária de um desconforto extremo, que tem repercussão na qualidade da música tocada e, principalmente, na saúde do violinista. Sendo que este desconforto deve começar a ser evitado desde idade precoce, direcionamos a nossa atenção investigativa para uma escola de música e levamos a cabo um estudo de caso de cariz qualitativo, que contou com a aplicação da técnica de inquérito de uma entrevista a professores de violino da escola profissional ARTAVE, visando aferir da percepção da importância do uso da queixeira, e como escolher a queixeira junto destes profissionais da educação musical.
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