Caracterização do absentismo num banco português

A investigação apresenta um estudo do absentismo organizacional como um fenómeno sociocultural numa instituição financeira de referência em Portugal. Numa perspetiva mais tradicional foi também estudada a relação de algumas características pessoais e profissionais com o índice de absentismo. Pretend...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Claudino, David Manuel Rodrigues (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2014
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10071/6239
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/6239
Description
Summary:A investigação apresenta um estudo do absentismo organizacional como um fenómeno sociocultural numa instituição financeira de referência em Portugal. Numa perspetiva mais tradicional foi também estudada a relação de algumas características pessoais e profissionais com o índice de absentismo. Pretende-se não só descrever este fenómeno com impacto nos resultados das organizações, como também identificar e analisar se as características culturais e o grau de compromisso dos colaboradores com a organização se encontram associados ao absentismo. Da materialização do conceito emerge a questão central da investigação: As características culturais e o compromisso das pessoas com a organização estão relacionados com o índice de absentismo? Na abordagem metodológica recorreu-se, por um lado, à análise documental para a caracterização do absentismo na organização e, por outro, à aplicação dos questionários definidos por Quinn et al. (1985) no âmbito do modelo dos valores contrastantes e por Meyer & Allen (1997) no âmbito do modelo tridimensional, a uma população de 174 colaboradores. Da conjugação destas fontes de evidência apurou-se que: (i) as características culturais e o compromisso das pessoas com a organização não estão relacionados com os índices de absentismo; (ii) a distribuição dos scores das dimensões de cultura organizacional é igual entre todos os departamentos, exceto no que respeita ao modelo dos sistemas abertos; (iii) não existem diferenças estatisticamente significativas no grau de compromisso afetivo, de continuidade e normativo entre os grupos populacionais de indivíduos dos departamentos em análise; (iv) apenas se registaram diferenças estatisticamente significativas na distribuição dos índices de absentismo entre os grupos populacionais dos trabalhadores com filhos e sem filhos.