Resumo: | Neste texto apresentamos os principais resultados de uma investigação qualitativa sobre o sentido do direito a apoios públicos à conciliação da vida profissional, pessoal e familiar das pessoas que trabalham numa autarquia do centro-norte do país, intervencionada por um Plano para a Igualdade. Concluímos por um baixo sentido de direitos, traduzido na reduzida consciência das obrigações do estado, das entidades empregadoras e da sociedade em geral na provisão de serviços e apoios à família; pela individualização e privatização dos problemas de conciliação; pelas baixas expectativas de apoio por parte da entidade patronal e do estado; e, portanto, fraca probabilidade de mobilização pelo acesso a direitos.
|