Resumo: | O envelhecimento é uma realidade que nem sempre ocorre de maneira natural ou senescente (sem doença), onde a família muitas vezes encontra dificuldade em lidar com o processo senil (doença), culminando em um relacionamento desgastado e dispensável, onde a institucionalização apresenta-se como solução. A partir desta problemática, buscou-se analisar as contribuições educativas dos enfermeiros frente às famílias na prevenção do corte do vínculo com o idoso institucionalizado. Para atender os objetivos da pesquisa, entrevistou-se 06 profissionais de enfermagem e 06 idosos institucionalizados, além de seus familiares. Tratou-se de uma pesquisa de natureza descritiva com análise qualitativa, a qual consistiu em entender melhor o fenômeno e suas características. Os procedimentos utilizados foram entrevistas semiestruturadas e análise documental. O enquadramento teórico recebeu contribuições em Papaléo Netto (2006), Alcântara (2009), Freitas et al (2006) entre outros pesquisadores, corroborando na compreensão sobre os conceitos de envelhecimento (processo), velhice (fase da vida) e velho ou idoso (resultado final). O estudo apresenta contribuições pertinentes ao contexto educacional, no sentido de criar oportunidades disparadoras do pensar sobre os idosos não apenas para estudantes da área de saúde e da educação, mas para as famílias. O envelhecimento é real e pertence ao ciclo da vida sendo considerado como um processo contínuo e permanente. Evidenciou-se que a escassez de estruturas físicas, equipe multidisciplinar qualificada e a falta da efetiva participação familiar e da sociedade em relação aos cuidados à pessoa idosa são desafios para os profissionais que lidam com sujeitos nesta etapa da vida.
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