Atividade física após o diagnóstico do câncer de mama: Revisão sistemática

Esta revisão sistemática objetivou analisar estudos originais que investigaram o nível de prática de atividade física (AF) autorrelatada, bem como os benefícios e os fatores associados em mulheres em tratamento ou pós-tratamento por câncer de mama (CM). A busca foi realizada nas bases de dados eletr...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Boing,Leonessa (author)
Other Authors: Guimarães,Adriana Coutinho de Azevedo (author), Reis,Nycolle Martins (author), Ribovski,Marina (author)
Format: article
Language:por
Published: 2016
Subjects:
Online Access:http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-107X2016000200017
Country:Portugal
Oai:oai:scielo:S1646-107X2016000200017
Description
Summary:Esta revisão sistemática objetivou analisar estudos originais que investigaram o nível de prática de atividade física (AF) autorrelatada, bem como os benefícios e os fatores associados em mulheres em tratamento ou pós-tratamento por câncer de mama (CM). A busca foi realizada nas bases de dados eletrônicas PubMed, Web of Science, Science Direct, OVID e Biblioteca Virtual da Saúde. Utilizaram-se os descritores [physical activity] AND [breast cancer] em inglês, espanhol e português. Foram incluídos 21 estudos publicados em inglês, no período de 2004 a 2014. Em sua maioria, as mulheres não atingiram as recomendações de AF no pós-tratamento, não se encontraram resultados relacionados à prevalência da AF durante o tratamento de CM. Notou-se associação entre nível de prática de AF com faixa etária, IMC, escolaridade, etnia, estágio do CM, menopausa, comorbidades associadas, tabagismo, imagem corporal, sintomas depressivos e presença de fadiga. Maior incidência de AF para caminhada, associada à melhora da qualidade de vida (QV), diminuição do nível de fadiga e de sintomas depressivos.