Summary: | Com o presente estudo, e partindo do poder explicativo do modelo de regressão dos capitais próprios e dos resultados no preço, como é habitual na literatura, pretende verificar-se qual o impacto causado, a partir de 2005, pelo facto das sociedades dos Estados-Membros passarem a elaborar as suas contas consolidadas em conformidade com as normas internacionais de contabilidade (International Financial Reporting Standard - IFRS), se, à data do balanço e contas, os seus valores mobiliários estiverem admitidos à negociação num mercado regulamentado de qualquer Estado-Membro. Desta forma, pretende verificar-se a partir de uma amostra formada por empresas de todos os países da União Europeia para o período de 2002 a 2007, se o poder explicativo acima referido, é superior a partir de 2005, em contraposição com o período de 2002 a 2004. Pretende ainda verificar-se se essa alteração é mais acentuada numa sub-amostra formada pelos países de origem legal francesa (representante dos países de code law) do que nos países de common law. Finalmente procurou identificar-se um esbatimento da diferença entre o poder explicativo nos dois períodos e a presença de uma das Big 4, como auditora. Do estudo concluiu-se que existe um aumento do poder explicativo do modelo a partir de 2005 e que esse aumento é superior nos países de code law. Finalmente, verificou-se que a presença das Big4 como auditoras tem um efeito atenuador nesse aumento.
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