Resumo: | Diferentes pessoas manifestam diferentes graus de competências no modo como gerem as suas relações como os outros. Estudos no âmbito da inteligência emocional (Mayer, Caruso, & Salovey, 2000) têm trazido à evidência que pessoas com elevado potencial cognitivo do ponto de vista psicométrico não têm a mesma eficiência quando se relacionam com outros quer no seu contexto de trabalho, quer no seu círculo familiar ou social mais próximo. Neste sentido, tem-se verificado um interesse crescente em estudar as competências sociais. Para González (2000), elas correspondem a um conjunto de dimensões capazes de serem desenvolvidas e que o indivíduo põe em jogo numa situação interpessoal. Ainda segundo esta autora, as dimensões envolvidas nesta competência tenderão a manifestar-se em função da especificidade das situações, que por sua vez compreenderão variáveis pessoais, factores ambientais e interacção entre ambos. Consequentemente, tem surgido a necessidade da avaliação e desenvolvimento deste tipo de competências. Este estudo refere-se à tradução e adaptação da escala de competências sociais, “Escala de Habilidades Sociales”, desenvolvida por González (2000), utilizando para tal uma amostra de estudantes universitários.
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