Estudo do empreendedorismo no sistema de ensino em Angola caso da província do Kuanza Sul

O presente estudo tem por objetivo, avaliar a capacidade empreendedora, no sistema de ensino angolano, caso da província do Kuanza Sul, entre os estudantes do ensino técnico. Para recolher os dados, aplicou-se inquéritos por questionário aos estudantes do primeiro ao terceiro ano, com idades compree...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: João, Manuel Raúl (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2015
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10198/11918
Country:Portugal
Oai:oai:bibliotecadigital.ipb.pt:10198/11918
Description
Summary:O presente estudo tem por objetivo, avaliar a capacidade empreendedora, no sistema de ensino angolano, caso da província do Kuanza Sul, entre os estudantes do ensino técnico. Para recolher os dados, aplicou-se inquéritos por questionário aos estudantes do primeiro ao terceiro ano, com idades compreendida dos 14 aos 54 anos. Fez-se uma análise sociodemográfica, perceção sobre o futuro dos inquiridos e a análise de capacidade empreendedora. A amostra é constituída por 655 estudantes. Assumiu-se um erro amostral de 3,51%, um nível de significância de 5%. Das 20 províncias, o Kuanza Sul teve maior expressão. A nível de escolas, foi o Instituto Médio Politécnico do Sumbe e o Centro de Formação Profissional do Cuacra que tiveram maior expressão. Dos resultados obtidos observou-se uma predisposição para o empreendedorismo e existência de diferenças estatísticas por variável de caracterização sociodemográficas (sexo, sistema de ensino) relativamente à Capacidade Empreendedora. Ainda, registou-se, uma relação entre Capacidade Empreendedora e as Dimensões Independência, Criatividade, Motivação, Autodisciplina, Autoconfiança, Capacidade de risco e a experiência empresarial familiar. Salientar que 59%, dos inquiridos tem um familiar próximo empresário. Observou-se, também, que 318 indivíduos já tiveram alguma atividade remunerada, pretendem trabalhar na função pública após o término das suas graduações, criar uma empresa e o seu próprio negócio. A curto prazo, esperam no máximo 2 anos, para iniciar e montar um negócio, beneficiará o mercado angolano e local. Os riscos temidos são os do negócio falir e incertezas no rendimento. Os entraves à criação de empresas em Angola são a burocracia e dificuldades em obter financiamentos (bancos, capital, de riscos, etc.). Acreditam que o sistema educativo angolano desenvolve predisposição para criarem a própria empresa.