Lares de infância e juventude : contributos para a autonomia

Resumo Em situações de maus-tratos infantis, a Lei portuguesa prevê, entre outras medidas de promoção e proteção, a institucionalização de crianças/jovens, de forma a afastá-las do perigo que vivenciavam. Sendo a autonomia uma tarefa desenvolvimental caraterística da adolescência, e tendo em conta q...

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Bibliographic Details
Main Author: Veloso, Carolina Jorge (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2014
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.19/2264
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.ipv.pt:10400.19/2264
Description
Summary:Resumo Em situações de maus-tratos infantis, a Lei portuguesa prevê, entre outras medidas de promoção e proteção, a institucionalização de crianças/jovens, de forma a afastá-las do perigo que vivenciavam. Sendo a autonomia uma tarefa desenvolvimental caraterística da adolescência, e tendo em conta que a maioria da população institucionalizada em Portugal é constituída por jovens, no presente projeto procuramos constatar de que forma as instituições de acolhimento promovem e desenvolvem as competências de autonomia nos jovens que se encontram acolhidos, no sentido de preparar a sua saída do sistema de acolhimento de forma sustentada e segura. Este trabalho de investigação tem como objetivo conhecer a perceção dos diretores técnicos, técnicos, educadores e jovens acolhidos relativamente à intervenção no âmbito da promoção e desenvolvimento de competências de autonomia junto dos jovens institucionalizados em Lares de Infância e Juventude, antes e após a implementação do Plano DOM. Assim, foi utilizada uma metodologia qualitativa. Os resultados sugerem que os jovens institucionalizados, ao nível da autonomia, revelam maiores necessidades no âmbito das atividades da vida diária (gestão de recursos e pessoal), estando os Lares de Infância e Juventude a trabalhar na concretização deste objetivo através da utilização de estratégias diversas. Apesar de, com a implementação do Plano DOM, ter sido possível aumentar o número de atividades lúdico-pedagógicas e de promoção de competências, verificamos que este trabalho de preparação para uma vida autónoma dos jovens era já realizado anteriormente, embora tenham sido feitos alguns ajustes/melhorias.