Quem canta seu mal espanta: educação social, mediação intercultural, animação e desenvolvimento comunitário

Apresentamos um estudo de caso realizado com um grupo de sujeitos entre os 20 e os 30 anos, com origens sociais diferentes, que se encontraram para a formação de um grupo de música popular portuguesa, um projeto de animação de si e dos outros. Alguns destes elementos já conviviam frequentemente, pas...

ver descrição completa

Detalhes bibliográficos
Autor principal: Vieira, Ana Maria (author)
Outros Autores: Vieira, Ricardo (author)
Formato: conferenceObject
Idioma:por
Publicado em: 2021
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10400.8/6419
País:Portugal
Oai:oai:iconline.ipleiria.pt:10400.8/6419
Descrição
Resumo:Apresentamos um estudo de caso realizado com um grupo de sujeitos entre os 20 e os 30 anos, com origens sociais diferentes, que se encontraram para a formação de um grupo de música popular portuguesa, um projeto de animação de si e dos outros. Alguns destes elementos já conviviam frequentemente, passando boa parte do seu tempo livre cantando e tocando músicas com as quais se identificavam e que remetiam para a música popular portuguesa. Estes jovens viram na criação deste grupo uma forma de ter um projeto que os realizasse coletivamente nos seus tempos livres. O projeto emergiu no seio de uma associação local e, a pouco e pouco, foi-se tornando num símbolo identitário da comunidade, chegando mesmo a ter um grupo de fãs em todas as atuações. Os ensaios e as atuações representavam momentos de ócio e puro prazer de cantar e viver. Nele interagiam pessoas de profissões diferentes, idades diferentes, interesses diferentes, alguns, de algum modo, algo excluídos, por parte da sociedade local, que foram sendo revalorizados e incluídos socialmente. A criação deste grupo de cantares, e a mediação intercultural e desenvolvimento que promoveu, contribuiu para a criação de laços de convivência entre pessoas que dificilmente teriam, de outro modo, interagido social e interculturalmente.