Impacto da crise de crédito numa acção preferencial : o caso de uma emissão do Royal Bank of Scotland : estudo de caso

Este projecto tem como objectivo explicar os factores que influenciaram a rendibilidade de uma acção preferencial antes, durante e após a crise de crédito. Foi seleccionada uma emissão específica, emitida pelo Royal Bank of Scotland (RBS), dado este emitente ter sido alvo de intervenção estatal, apó...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Cruz, Luísa Oliveira (author)
Format: masterThesis
Language:por
Published: 2013
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10071/4954
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/4954
Description
Summary:Este projecto tem como objectivo explicar os factores que influenciaram a rendibilidade de uma acção preferencial antes, durante e após a crise de crédito. Foi seleccionada uma emissão específica, emitida pelo Royal Bank of Scotland (RBS), dado este emitente ter sido alvo de intervenção estatal, após ter registado perdas relacionadas com a crise, e consequentemente impossibilitado de distribuir dividendos tanto a accionistas como aos detentores de emissões preferenciais. Procura-se sinteticamente explicar os motivos que originaram o despoletar da crise e as medidas regulatórias introduzidas, na Europa, com o objectivo de retomar a confiança nos mercados e dotar as instituições financeiras de uma estrutura de capital adequada a futuras situações de instabilidade financeira. Seguidamente, apresenta-se uma análise das emissões pertencentes ao capital (Core Capital e Tier 1), nomeadamente as principais características e riscos associados, tomando como exemplo a emissão de dívida preferencial do RBS. Com o objectivo de analisar se determinados eventos tiveram impacto na rendibilidade observada da acção preferencial, vamos proceder ao estudo de três eventos. Os eventos seleccionados ocorreram, entre 2007 e 2010, possuindo diferentes características de modo a se identificar quais os factores que influenciaram a rendibilidade. O primeiro é a falência da Lehman Brothers no terceiro trimestre de 2008, seguido pela entrada do Estado inglês no capital do RBS (mais especificamente a restrição do pagamento de dividendos pelas emissões preferenciais nos finais de 2009) e por último, em Setembro de 2010,o novo enquadramento regulamentar para a definição do core capital e os instrumentos elegíveis.