O bem-estar e a felicidade nos trabalhadores das farmácias

Tendo em conta a crise económica atual, as suas consequências no tecido empresarial português e no poder de compra dos consumidores, foi objetivo desta investigação estudar o bem-estar dos farmacêuticos e técnicos de farmácia face a este momento de crise económica. Foi utilizada uma amostra de conve...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Gomes, Ana Rita Brito Moreira (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2016
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10437/6804
País:Portugal
Oai:oai:recil.ensinolusofona.pt:10437/6804
Descrição
Resumo:Tendo em conta a crise económica atual, as suas consequências no tecido empresarial português e no poder de compra dos consumidores, foi objetivo desta investigação estudar o bem-estar dos farmacêuticos e técnicos de farmácia face a este momento de crise económica. Foi utilizada uma amostra de conveniência de 319 farmacêuticos e técnicos de farmácia, 146 homens (46%) e 173 mulheres (54%). A amostra foi recolhida em Farmácias de Portugal Continental e Ilhas, a profissionais associados à Associação Nacional das Farmácias. Foram utilizadas como medidas de avaliação um questionário de dados sociodemográficos e relativos à atividade profissional, The Satisfaction With Life Scale, Cantril’s Ladder of Life Scale, Termómetro da Felicidade, Flourishing Scale, a Scale of Positive and Negative Emotions, Mental Health Continuum Short Form, Subjective Hapiness Scale, Extended Life Orientation Test e Peace of Mind Scale. Os resultados mostraram que os farmacêuticos apresentavam maior bem-estar que os técnicos de farmácia, que os trabalhadores das farmácias com despedimentos no último ano apresentavam menor bem-estar, que os trabalhadores mais velhos apresentavam menos bem-estar, que os trabalhadores da região de Lisboa apresentavam maior bem-estar do que os do Norte e do Centro e mais felicidade do que os do Alentejo, assim como os participantes que trabalhavam em áreas predominantemente urbanas apresentavam valores de bem-estar superiores ao que trabalham em áreas medianamente urbanas. Parece possível concluir que os farmacêuticos e técnicos de farmácia estão a passar por uma fase onde se sentem muito preocupados com o futuro, mostrando-se bastante sensíveis a questões relacionadas com a segurança e estabilidade profissional.