O impacto da investigação e desenvolvimento (I&D) na performance financeira das empresas da indústria transformadora portuguesa

A aposta na inovação e na aquisição contínua de conhecimentos tem sido alvo de uma preocupação crescente por parte do setor empresarial, critério que tem sido imposto pela globalização dos mercados, pela diminuição incessante do ciclo de vida dos produtos e processos e pelos constantes avanços tecno...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Araújo, Khynara Naila Andrade (author)
Formato: masterThesis
Idioma:por
Publicado em: 2018
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10773/23368
País:Portugal
Oai:oai:ria.ua.pt:10773/23368
Descrição
Resumo:A aposta na inovação e na aquisição contínua de conhecimentos tem sido alvo de uma preocupação crescente por parte do setor empresarial, critério que tem sido imposto pela globalização dos mercados, pela diminuição incessante do ciclo de vida dos produtos e processos e pelos constantes avanços tecnológicos. A investigação e desenvolvimento (I&D) é considerado um dos principais impulsionadores da inovação e, portanto, um meio para a ampliação do desempenho empresarial. Para muitos mercados, o investimento intensivo em investigação e desenvolvimento ditado pela nova economia baseada no conhecimento, têm sido uma arma competitiva poderosa para driblar a forte concorrência técnica e tecnológica presente no setor industrial, porém o seu impacto no desempenho financeiro não é consensual. Deste modo, o principal propósito desta dissertação foi analisar o impacto da intensidade do investimento em I&D sobre a performance financeira das empresas pertencentes ao setor e subsetores da indústria transformadora Portuguesa no período de 2011 a 2015. Foram produzidos resultados pela elaboração de estimações, através da metodologia de dados em painel. A performance financeira medida pelo ROA, foi explicada por indicadores como a rendibilidade do ano anterior, a liquidez, a estrutura de capital, a dimensão, a intensidade de investimento em I&D, e a eficácia do ciclo operacional. Os resultados parecem evidenciar que a intensidade de investimento em I&D exerceu um impacto insignificante na maioria dos modelos, porém considerando a rotação de inventários ou a rotação de contas a pagar como indicadores de eficácia operacional, este revelou um impacto significativamente negativo na rendibilidade operacional do ativo das empresas que englobam os subsetores da indústria transformadora Portuguesa.