Summary: | Este artigo privilegia a questão da construção multicultural da igualdade e da diferença elegendo como caso exemplar da problemática, pós-moderna da compatibilização dos direitos sociais e dos direitos culturais, a administração do Rendimento Mínimo Garantido em Portugal à população de etnia cigana. A tese defendida é a de que o universalismo antidiferencialista que caracteriza a gestão das políticas sociais do Welfare State se constitui como um obstáculo à compreensão das práticas sociais dos beneficiários do RMG de etnia cigana fundadas, essencialmente, numa dinâmica de resistência cultural.
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