Provocação excêntrica em NO PLACE LIKE

A apresentação centra-se especificamente num fragmento da Representação Portuguesa na 12ª Exposição Internacional de Arquitectura na Bienal de Veneza de 2010. Tem como objectivo principal fazer uma interpretação, a diferentes profundidades, daquilo que se entende ser a provocação despoletada pelo fi...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Almeida, M. (author)
Formato: conferenceObject
Idioma:por
Publicado em: 2021
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/10071/23242
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/23242
Descrição
Resumo:A apresentação centra-se especificamente num fragmento da Representação Portuguesa na 12ª Exposição Internacional de Arquitectura na Bienal de Veneza de 2010. Tem como objectivo principal fazer uma interpretação, a diferentes profundidades, daquilo que se entende ser a provocação despoletada pelo filme produzido por João Onofre - o artista e convidado - para um dos pares das casas de No Place Like - 4 Houses, 4 Films, a casa em Santa Isabel, Lisboa, de Ricardo Bak Gordon. Questiona-se sobre os eventuais olhares daquele criador - destemido nos meios utilizados, desvinculado das obrigações disciplinares da arquitectura, ou desconcertante nas imagens produzidas - ou ainda, meramente absorvido pela ideia de uma provocação excêntrica, inspirada em imaginários de campanhas publicitárias conhecidas e contemporâneas. Estará a excentricidade no desejo do proprietário em ver erguida a sua casa unifamiliar num dos bairros mais densamente construídos da cidade de Lisboa, ou, na vontade do arquitecto em fazer renascer uma cidade oculta através da ocupação desses espaços vazios? É na inflexão de Optimistic Suburbia ou, na quase inversão do seu limite que se tenta interrogar o alcance desta ficção.