Resumo: | Analisa-se a Indisciplina escolar enquanto fenômeno presente na escola básica de ensino fundamental e como objeto de estudos de diversos especialistas da área educacional, notadamente Oliveira (2002), Charlot (2005), Damke (2007), Vasconcellos (2009), Patto (2010), Aquino (1996), Rego (1996), Souza (2003), Freire (1996), Gonzalez Rey (2005). Partimos do princípio de que qualquer fenômeno social presente na escola tem explicações empíricas que precisam ser fundamentadas cientificamente, dado que nos levaram a buscar conceituar esse fenômeno da indisciplina através da percepção dos professores que atuam na escola, seus alunos e os pais dos alunos envolvidos nesse projeto que culminou com a dissertação de mestrado. As causas da indisciplina a partir da percepção dos sujeitos implicados na investigação foram atribuídas à falta de motivação dos alunos, à falta de participação dos pais, à falta de infraestrutura da escola, ao despreparo do professor, a desestruturação familiar explicações que foram corroboradas e/ou refutadas pelos nossos interlocutores. Utilizamos a observação, a os registros de campo e a aplicação de questionários com vista a identificação das causas da indisciplina na escola bem como a quem cabe a responsabilidade de geri-la. Assumimos a metodologia de cunho qualitativo com ênfase no estudo de caso e utilizamos a observação, o registro de campo e a aplicação e questionários para orientar-nos através das falas dos sujeitos implicados no contexto escola investigado como definem, caracterizam e interpretam a indisciplina existente na escola. Os resultados apontaram que é difícil caracterizar a indisciplinar por conta de que as causas nem sempre são as mesmas, portanto a prevenção muda o contexto escolar muda, o aluno a cada dia é diferente do outro e os demais escolares também diferem diariamente, portanto este problema de indisciplina é quase impossível de caracterizar.
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