Summary: | O conceito de reabilitação de edifícios pressupõe que, quando um dado edifício é intervencionado, o seu nível de qualidade supera o nível de qualidade apresentado aquando da conclusão da sua construção. Deste modo, a reabilitação energética constitui um caso particular da reabilitação de edifícios, uma vez que o desempenho energético dos mesmos sofre melhorias, fazendo com que o conforto dos seus ocupantes seja melhorado. Tendo por base estes pressupostos e, como resposta às alterações climáticas, a Comissão Europeia exige que os seus países constituintes melhorem o desempenho energético do seu parque edificado. Por conseguinte, a legislação portuguesa também acompanhou a evolução nesta matéria, através da publicação do Decreto-Lei nº 118/2013 de 20 de agosto. Deste modo, o presente projeto debruça-se sobre um caso prático de um edifício de habitação unifamiliar que não cumpre os requisitos mínimos de conforto térmico e de eficiência energética dispostos na legislação acima citada, apresentando a classe energética mais baixa possível, ou seja, a classe F. Assim, tendo sempre como objetivo a melhoria do desempenho térmico do edifício e, consequentemente, da sua classe energética, são apresentadas, neste projeto, diferentes soluções construtivas a aplicar nas envolventes do edifício. Por fim, tais soluções são comparadas entre si quanto ao seu contributo na melhoria da classe energética e, também, quanto ao seu custo de implementação no edifício.
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