Summary: | O Motion Graphics é aplicado na televisão desde os anos 60, altura em que os canais televisivos começaram a denotar uma preocupação diferente com a comunicação da identidade visual junto dos espetadores. Na origem desta preocupação, encontramos a necessidade de gestão da marca e de diferenciaçao da concorrência. As aplicações de Motion Graphics a televisão manifestam-se nas vinhetas televisivas, títulos de abertura, intermédios e de encerramento de programas, oráculos e outros elementos, através dos quais os canais manifestam a sua identidade. A presente investigação tem como objetivo estudar o contributo do Motion Graphics para a consolidação da identidade de um canal de televisão. Desenvolveu-se em três fases, adotando uma metodologia de caráter qualitativo e não intervencionista. Na primeira fase, procede-se à revisao da literatura e consequente análise documental crítica, por forma a compreender e consolidar o universo e objeto de estudo. Assim, define-se o conceito de Motion Graphics, caracterizando a sua evolução histórica e identificando os seus contextos de aplicação, processo de concetualização e produção, assim como as técnicas aplicadas e elementos constituintes. Na segunda fase, contextualiza-se o estado da arte no âmbito do conceito de marca, percebendo de que forma se materializa, sobretudo no que diz respeito à identidade televisiva. A terceira fase, traduzida na confrontação da teoria com um estudo de caso, materializado no Canal 180, corresponde a análise dos dados e discussão dos resultados, de forma a responder a problemática abordada. Os resultados indicam que a aplicação do Motion Graphics na identidade televisiva, como forma de comunicação da marca, revela um contributo direto ao reforço da mesma e traduz se na construção de uma identidade visual coerente e com sentido de unidade, que comunica a identidade corporativa da marca.
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