Macrossismicidade associada ao sismo de Arraiolos do dia 15 de janeiro de 2018 com M = 4,9 e eventuais implicações na geometria da rutura

RESUMO: Na segunda quinzena de janeiro de 2018 realizou-se um estudo da macrossismicidade associada ao sismo de Arraiolos de dia 15 de janeiro. No presente trabalho descreve-se a metodologia usada na recolha de informação, o tratamento dos dados e a sua representação na forma de mapa de intensidades...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Araujo, A. (author)
Other Authors: Caldeira, Bento (author), Martins, Antonio (author), Borges, José Fernando (author), Moreira, Noel (author), Fonseca Araújo, Joana (author), Maia, Miguel (author), Vicente, S. (author), Afonso, P. (author), Espanhol, D. (author), Bezzeghoud, Mourad (author)
Format: article
Language:por
Published: 2022
Subjects:
Online Access:http://hdl.handle.net/10400.9/3767
Country:Portugal
Oai:oai:repositorio.lneg.pt:10400.9/3767
Description
Summary:RESUMO: Na segunda quinzena de janeiro de 2018 realizou-se um estudo da macrossismicidade associada ao sismo de Arraiolos de dia 15 de janeiro. No presente trabalho descreve-se a metodologia usada na recolha de informação, o tratamento dos dados e a sua representação na forma de mapa de intensidades. A distribuição geográfica das intensidades mostra um alongamento da isossista de intensidade IV na direção N-S e no sentido sul. Este alongamento poderá estar relacionado com uma variação lateral da atenuação, ou com um efeito de sítio. Outra hipótese, menos provável, é que este padrão se deva ao efeito de diretividade originado por uma rutura unilateral com propagação de norte para sul, ao longo de um plano do mecanismo focal. Esta possibilidade, conjugada com evidências para a existência de estruturas ativas WNW-ESE descritas em trabalhos anteriores, levanta a hipótese do designado “cluster sísmico de Arraiolos” estar associado a uma interseção de falhas ativas.