Contributo para a validação da versão portuguesa da Escala de Autenticidade

O estudo pretendeu contribuir para a validação da versão portuguesa da Escala de Autenticidade (Wood, Linley, Maltby, Baliousis, & Joseph, 2008). Segundo a literatura, não existiam ainda medidas de Autenticidade validadas para o português, embora a Escala de Autenticidade já esteja validada em p...

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Balbino, Isabel (author)
Outros Autores: Galinha, Iolanda costa (author), Morais, Camila (author), Calado, Sara (author)
Formato: article
Idioma:por
Publicado em: 2019
Assuntos:
Texto completo:http://hdl.handle.net/11144/4381
País:Portugal
Oai:oai:repositorio.ual.pt:11144/4381
Descrição
Resumo:O estudo pretendeu contribuir para a validação da versão portuguesa da Escala de Autenticidade (Wood, Linley, Maltby, Baliousis, & Joseph, 2008). Segundo a literatura, não existiam ainda medidas de Autenticidade validadas para o português, embora a Escala de Autenticidade já esteja validada em países como Turquia, Itália, Holanda, Canadá, Suécia e Sérvia. Neste sentido, recolheu-se uma amostra de 374 participantes, de várias regiões de Portugal, 69% mulheres e 31% homens, com idades entre os 18 e os 85 anos. O estudo foi transversal e a amostra não probabilística. Procedeu-se ao método clássico de tradução e retroversão da escala original de 12 itens, com três dimensões de quatro itens cada. O contributo para a adaptação da versão portuguesa da Escala de Autenticidade seguiu quatro passos: a) análise fatorial exploratória da estrutura dimensional da Escala, com os pesos fatoriais dos itens a ponderar acima de 0,40 no fator principal e abaixo de 0,20 nos fatores secundários; b) análise da consistência interna global e das três dimensões da Escala, com alfas de Cronbach entre 0,70 e 0,80; c) análise correlacional entre as três dimensões da Escala de Autenticidade, com correlações entre -0,27 e 0,80; e d) análise fatorial confirmatória através de modelos de equações estruturais, com um ajustamento de χ251 = 94,81; p < 0,001; CFI=0,97; RMSEA=0,05; SRMR=0,04. Os resultados indicaram qualidades psicométricas excelentes de validade e fidelidade da versão portuguesa da Escala de Autenticidade, semelhantes à versão original e aos estudos de validação internacionais, garantindo um instrumento robusto para a medição da Autenticidade.